Dragon Fantasy Saga Wiki
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Garadrir "Menestrel" Zö
Elefante
Jogador Lusmar
Arquétipo Bardo
Raça Besta (Elefante)
Sexo Masculino
Idade ?
Lugar de Origem ?
Nível Atual 1
Status Vivo
Relativos

Garadrir é um dos heróis do Dragon Fantasy Saga RPG, do cenário Neo-Japão. Sua aparição inicial é no Arco I - "Seja você mesmo". Sua conexão com o mundo real é representada por Eban.

Aparência[]

Possuindo largos 4,35m de altura, peso equivalente a 550 (KG), pele cinza extremamente áspera e enrugada, olhos amarelados com tom de âmbar, não possui nada que se assemelhe a pelos no corpo, a tromba se estende até a altura do umbigo, 2 pares de presas: uma forma semi-lua que se estendem até a metade da tromba e a segunda descendo reto até a altura da tromba, os pés achatados e arredondados e as mãos possuem apenas 4 dedos.

História[]

A história de Garadrir, segundo ele mesmo:

"Eu nasci em uma manada bestial de homens elefantes, vivíamos isolados da sociedade culta e nosso povo estava a beira de abraçar o nosso lado animal, quando fomos atacados por humanos. Pelo menos era isso o que meus donos diziam, eu era apenas um filhote quando isso aconteceu, passei a maior parte da minha vida como escravo de um nobre, eu era o mascote da filha dele, Lilian Van, mas ela me permitia chama-la apenas de Lili. 

Eu poderia me considerar com sorte, ele me tratava mais como amigo que como bicho, foi ela quem me ensinou a ler, escrever e quando o pai dela finalmente veio a falecer ela usou de todos os recursos para comprar um teatro, devido a minha estatura a acima da media eu então me mudei para o teatro. Ela tinha a voz de um anjo, lembro perfeitamente de todas as suas apresentações, quanto a mim, eu tinha meu espaço como ajudante, mas em segredo e timidez de ser repreendido escrevia livros e peças em meu quarto, se é que se pode chamar o porão de quarto.

Um dia enquanto ajudava na limpeza, Lilian foi até meu quarto e encontrou as minhas obras, a principio eu não acreditei que aqueles elogios eram sinceros até que ela convencer o grupo a representar uma peça que havia escrito. Não demorou muito para que minhas historias despertassem o interesse da sociedade, porém eu permanecia no anonimato.  Eu já havia deixado de ser escravo a muito tempo, mas só realmente acreditei nisso quando um dia, incentivado por Lili e outros atores, subi ao palco no final de uma das minhas peças e recebi os aplausos emocionados da platéia.

Os anos se passaram rápido de mais, especialmente quando você trabalha duro e é recompensado com fama. Lili, que havia se tornado uma linda e bem sucedida mulher e atriz, por mais assediada que fosse pelos homens, sempre dizia que o teatro e eu sempre fôramos e sempre seriamos a sua família. 

Dizem que um elefante nunca esquece, eu sempre me considerei afortunado por ter uma memória tão boa, ao ponto de poder reviver todos aqueles anos felizes, mas eu iria descobrir que essa habilidade, também seria a minha maior maldição. 

Eu estava escrevendo uma nova peça em meu quarto em homenagem a Lili que visitava o teatro com freqüência, devido a uma doença que havia contraído, mas apenas como espectadora e admiradora, eu acabei perdendo a noção do tempo. Eu estava planejando uma surpresa, enquanto ela assistia uma peça eu iria esperar ela em sua casa para celebrarmos o aniversario dela como fazíamos. Eu esperei durante horas e a peça mesmo com imprevistos ou amigos e admiradores de Lili não a atrasariam durante tanto tempo. Foi aí que vi uma estranha fumaça que reparei que algo estava errado, corri em direção ao teatro e a visão foi infernal: ver a minha casa consumida pelo fogo.

Haviam muitos curiosos de fora e poucas pessoas que estavam dentro do teatro, Lili não estava entre eles. Temendo por minha amiga eu adentrei a porta da frente que estava bloqueada por chamas destroços em brasa, quando entrei eu ainda podia ouvir os gritos das pessoas em chamas, porem Lili não estava no seu lugar de costume. Corri para os fundos do teatro rezando para que ela estivesse bem. O que vi foi uma imagem dela que me atormentaria por toda minha vida, próximo a escadaria do meu quarto, onde já quase não havia forma de passar devida quantidade de escombros, pude ver o corpo já sem vida e coberto de chamas de minha amiga, a minha mente então automaticamente retornou ao principio de tudo: quando estava no meu quarto, mergulhado na minha historia...Eu sai de forma tão apressada e imprudente que havia deixado uma vela acesa próximo ao meu livro, as chamas se espalharam pelo meu quarto, Lili.

Como não havia me visto no teatro desde o momento que chegara, fora até meu quarto para ver um amigo, ela teria sido a primeira vitima de um incêndio acidental que eu havia criado, eu havia matado a minha amiga. Desejei que aquilo fosse um pesadelo ou que se fora real que o incêndio me consumisse para não ter de viver com aquela sensação, então eu, em um estado total de concentração, ignorando todas as adversidades, me dirigi ate seu corpo e o cobri com meu paletó para cessar as chamas que ainda estavam sobre ela e levei seu corpo para fora do teatro. As pessoas comovidas e apreensivas abriam espaço para que eu pudesse passar, coloquei o seu corpo delicadamente no chão.

Depois de um tempo foi confirmada a minha culpa acidental no incêndio, alguns me condenaram outros me defenderam. No final os que me defenderam e até mesmo alguns dos que me culpavam me defenderam perante a justiça devido a admiração por mim e ou por Lili, mas isso não aliviava a culpa que eu tinha de mim mesmo, que sou incapaz de me perdoar.

Já não havia mais nada naquele lugar, e com o vazio que havia em mim, parti para qualquer lugar. Porém, todos os amigos que perdi naquela noite me assombrava constantemente, eu vejo seus rostos e ouço suas vozes, me acusando e me culpando pelo ocorrido, em uma noite enquanto viajava sozinho, fui cercado por todos eles, o medo e o terror consumiam todo o meu interior, mas por fora estava calmo e sereno, como se já tivesse vivenciado aquela cena, eles clamavam pelo meu sangue, eu aceitaria de bom grado a punição deles. Entretanto, a voz que eu mais temia ouvir gritou no meio deles. Fechei os meus olhos assim que ouvi a primeira letra antes se quer de formar a primeira silaba e não tive coragem de abrir os olhos, pois sabia que era de Lili. Quando abri meus olhos eu estava sozinho, eu apenas via de longe eles me observando e raramente ouvia alguma lamuria de palavras indecifráveis, esses rostos me seguem aonde quer que vá, apenas espero não ver a imagem de Lili.

Segui meu destino acompanhado de todas essas assombrações, com o passar dos anos conheci aventureiros, e relatei suas historias, omitindo e aumentando alguns pontos, e os vendia. Me surpreendia sempre que eu voltava de alguma aventura, as pessoas me cercavam constantemente para saber por onde andara ou que tipos de tesouros haviam encontrado, mas a aventura mais estranha que já tive foi quando me perdi do meu grupo em uma região fria e inóspita.

Mais uma vez eu podia sentir a fria lamina da foice da morte em minha garganta, quando encontrei uma caverna e adentrei o mais fundo que podia na esperança de escapar do frio. Quando pensei estar seguro, o chão cedeu, não sei ao certo o quanto eu cai ou quanto tempo eu fiquei desacordado, mas estava em uma espécie de antigo templo. O lugar estava completamente abandonado, e parecia ser de uma antiga civilização que de lendas incertas, eu já havia encontrado a saída, mas eu ainda tinha uma boa quantidade de comida, então decidi explorar um pouco mais o templo. Foi então que encontrei uma câmara funerária de um antigo líder ou imperador sobre o tumulo havia uma besta dourada de empunhadura dourada e corpo negro.

Quando me aproximei uma voz que parecia vir daquela arma tentou primeiramente me ameaçar, visto que isso não funcionava, ela apenas me contou sobre aquele tempo e de tempos imemoriais e em troca, contei a ela historias sobre o mundo atual, e por fim ela decidiu acompanhar-me em minha jornada, ela responde pelo nome de Armbrust.

Agora que já estou em idade avançada, sinto que é chegada a hora de pagar a minha divida com os espíritos, mas eu só poderia morrer realizado se escrevesse uma ultima aventura, essa é minha ultima chance, que a sorte me guie para bons aventureiros. Neo-Japão: é meu destino."

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